agosto 07, 2005

Avô

Semeia, semeia, avô
A terra dos antecedentes
E garante-nos a ceia.
Deu estudo e rigidez,
Mas conduziu tudo pelo amor.

Dez noites de amor
Garantiram dez crias em vosso lar.
Com braço forte na lavoura e na cinta
Palavras duras mas bem certas,
Contou-me histórias sem fim.

Contou dos tropeiros de Passo Fundo
E eu lavando louça
Tentando ouvir o bramir sereno
Que escapava da tua boca.

O apelido que tu me deste
Jamais esquecerei.
E juro,ainda muitas palavras
Pra ti escreverei.

Porque homem bravo tu foi e és,
E tua coragem há de infectar meus filhos.
Que Deus te acompanhe nos últimos trilhos.

10 comentários:

Anônimo disse...

Eu nunca fui ligado ao meu avô. Nunca conversei muito com ele. Mas queria ter coversado mais. Com certeza não teve uma vida muito diferente dessa. Abraço!

Anônimo disse...

eu n tive avô, deve ser mto gostoso.
bjos

Anônimo disse...

Ah que saudade do vovô que me deu!
Bjos

Anônimo disse...

Belo poema!! Me trouxe lembrança infantis, ingênuas...Obrigada pelo deleite do momento!! meu beijo

Anônimo disse...

Olá!
Vim ver novidades...
kd??
hehe
bjos

melody disse...

Nossa, Fernanda

Meus filhos hão de ter um avô como o seu, digno de ser celebrado
em uma poesia tão doce, tão honrosa.Parabéns!

bjks.

Anônimo disse...

que lindo!
sabia q já sou vovó?
bjoks

Anônimo disse...

http://www.distanasia.blogger.com.br

Anônimo disse...

Quero convidar vc para participar do
primeiro aniversário do meu blog,
afinal vc faz parte desta história.
Sua presença me deixará feliz, te espero lá.
bjoks

Anônimo disse...

Sumiu???

Abraço

Refletidos