maio 25, 2011

Estações

É no pinga-pinga da chuva
que traço as aquarelas da minha primavera.

Foi com o cinzento da névoa
que pintei tantas telas,
implorando por um raio de sol!

E é no frêmito escaldante
de um eterno veranico de maio
que hoje vivo contigo este amor impudico.

Vila Valqueire, 30 de março de 2010.

maio 07, 2011

querência



É nas palavras simples
e em versos sussurrados
que encontro serenidade
para meu coração cansado.

Já não posso mais com rimas
esdrúxulas, estruturadas!

Desejo a paz do cricrilar dos grilos
e de perpassar o campo de uma só passada!

Foto: flickr - xuxudrops

Refletidos