Minha querida!
E eu que te julgava perdida.
te encon trei na madrugada chuvosa
Ternamente extasiada
Em me ver de novo.
E nos abraçamos,
E fizemos amor na noite molhada,
Ansiosas pra principiar novamente
O dueto harmônico de outrora,
Sem nos importarmos com a vinda da aurora.
E percebi, então
Que você sempre ali esteve.
Na noite pintalgada de estrelas,
No dia escaldante do Rio,
Nas escadarias da Lapa,
Enquanto me entorpecia das coisas mundanas.
E me agarrei nos teus cabelos,
Cheirosos de vogais.
Teu corpo exalando sonetos
Tua cor proclamando versos
Teus dedos imprimindo estrofes,
E eu, tonta, te sorvendo.
23/12/2004.
abril 23, 2005
abril 11, 2005
Aluvião
Confundir alegria com tristeza
E de nada mais ter certeza
Desconhecer a sólida razão
Pela qual, dos olhos
Brota uma aluvião.
Arrastando água e gemidos;
Carregando íntimos suspiros;
Espalhando a eterna dor
De não se saber por quê.
E ele derrama lembranças no seu caminho
Faz estrada íngreme de lágrimas
Corre, descorre, passa e machuca.
E eu ainda sem saber a causa.
E alguém me faz o favor
De me lembrar série de motivos
Que mostrem a razão
Da minha aluvião...
E tudo se mistura, paciente
Com o monte de terra que vem, crescente
E a Natureza toma mais força,
Enquanto aqui dentro,
E sai deslizando os montes
Do meu coração.
E assim, meu pranto vira avulsão.
E não há quem acalme, não
Essa força do chão
Que me avassalou
Sem motivo, nem razão.
30/01/05.
E de nada mais ter certeza
Desconhecer a sólida razão
Pela qual, dos olhos
Brota uma aluvião.
Arrastando água e gemidos;
Carregando íntimos suspiros;
Espalhando a eterna dor
De não se saber por quê.
E ele derrama lembranças no seu caminho
Faz estrada íngreme de lágrimas
Corre, descorre, passa e machuca.
E eu ainda sem saber a causa.
E alguém me faz o favor
De me lembrar série de motivos
Que mostrem a razão
Da minha aluvião...
E tudo se mistura, paciente
Com o monte de terra que vem, crescente
E a Natureza toma mais força,
Enquanto aqui dentro,
E sai deslizando os montes
Do meu coração.
E assim, meu pranto vira avulsão.
E não há quem acalme, não
Essa força do chão
Que me avassalou
Sem motivo, nem razão.
30/01/05.
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