Voa, voa alto
Arauto de lu z.
Estoura em vermelho-sangue,
Conta do meu coração
Banido da terra do amor.
São João soprou
E o balão voou.
Carregou minha oração
Pra um dia meu amor voltar.
Um dia tive um bem.
Um moço belo e terno,
De mãos grandes e macias
Que bagunçaram meu corpo.
De ala mansa e lágrimas,
Que prenderam meu coração.
Meu bem foi-se embora
E de seu paradeiro não sei.
Lá se vai o balão
Com a minha prece
Pra rever meu bem.
23/07/05
julho 31, 2005
julho 16, 2005
da mão amiga
Quero te ajudar
Pois não creio que teu mundo novo
Te trará boa vivência.
E mesmo que traga,
Que dirá o arrependimento?
Porque não calarei
Aos nossos filhos
Tuas façanhas pelo mundo venenoso.
Tubos e tubos de alegria
E sortidas calmarias
E não divides com ninguém?
Apóia teu corpo em meus ombros
E diga: "Estou cansado."
Dar-te-ei água e um beijo
E companhia até escurecer.
Contarei histórias de outros como você
Heróis que morreram por uma causa sem nobreza
E que clamaram por um nome sem brasão.
Te acalmarei dos pesadelos
E segurarei sua mão.
Te levarei no médico
E te pedirei perdão.
Consolarei seus familiares
Com desculpas e pesares
E te amarei mais do que qualquer amigo
Pode amar .
Te direi o quanto valho
E não suportarei falhar.
Buscarei apoio na sabedoria,
Na fonta verdadeira dela,
Não nessa que você insiste em usar,
Falsa e inidônea,
Viciada de vontade.
E quando me odiares
Te amarei ainda mais
E morrerei sozinha,
Mas sapiente que não desisti,
E que cumpri a missão.
Pois não creio que teu mundo novo
Te trará boa vivência.
E mesmo que traga,
Que dirá o arrependimento?
Porque não calarei
Aos nossos filhos
Tuas façanhas pelo mundo venenoso.
Tubos e tubos de alegria
E sortidas calmarias
E não divides com ninguém?
Apóia teu corpo em meus ombros
E diga: "Estou cansado."
Dar-te-ei água e um beijo
E companhia até escurecer.
Contarei histórias de outros como você
Heróis que morreram por uma causa sem nobreza
E que clamaram por um nome sem brasão.
Te acalmarei dos pesadelos
E segurarei sua mão.
Te levarei no médico
E te pedirei perdão.
Consolarei seus familiares
Com desculpas e pesares
E te amarei mais do que qualquer amigo
Pode amar .
Te direi o quanto valho
E não suportarei falhar.
Buscarei apoio na sabedoria,
Na fonta verdadeira dela,
Não nessa que você insiste em usar,
Falsa e inidônea,
Viciada de vontade.
E quando me odiares
Te amarei ainda mais
E morrerei sozinha,
Mas sapiente que não desisti,
E que cumpri a missão.
julho 06, 2005
da essência
Pobre de mim!
Fugiu-me a alma.
Antes a tivesse vendido ao capeta.
Mas não!
Entreguei-a a ti.
Emprestei-a pra você.
E tu a moldou ao teu modo:
Feiosa,sacana,bêbada e drogada.
Devolveu-me,
E de tanto nojo,
Joguei-a fora!
E a minha essência,
Menina boba e desenganada,
Agora anda chorosa e obsessiva
Ao meu lado,
Noite e dia,
Dia e noite.
Fugiu-me a alma.
Antes a tivesse vendido ao capeta.
Mas não!
Entreguei-a a ti.
Emprestei-a pra você.
E tu a moldou ao teu modo:
Feiosa,sacana,bêbada e drogada.
Devolveu-me,
E de tanto nojo,
Joguei-a fora!
E a minha essência,
Menina boba e desenganada,
Agora anda chorosa e obsessiva
Ao meu lado,
Noite e dia,
Dia e noite.
julho 02, 2005
da agonia
Da onde ela veio,perguntas.
Veio da chantagem do amor.
Veio da perspectiva de nunca
Perder-me em você novamente, chacal.
Ergueu a guilhotina
E num grito:"Desce lenha!"
Decepou-me a razão.
Pois eis que não sai uma!
Nem uma linha inteligível sequer.
Conseguiste tornar-me perfeição.
Não tenho em mim um produto de razão.
Tudo o que era lóico e claro
Virou uma emoção una e ávida.
Por tua causa,
Perdi-me num continete sem palavras
Que definam meu estado.
Abandonei-me perdida,
E de quebra,
Deixei que tu fosses embora.
Veio da chantagem do amor.
Veio da perspectiva de nunca
Perder-me em você novamente, chacal.
Ergueu a guilhotina
E num grito:"Desce lenha!"
Decepou-me a razão.
Pois eis que não sai uma!
Nem uma linha inteligível sequer.
Conseguiste tornar-me perfeição.
Não tenho em mim um produto de razão.
Tudo o que era lóico e claro
Virou uma emoção una e ávida.
Por tua causa,
Perdi-me num continete sem palavras
Que definam meu estado.
Abandonei-me perdida,
E de quebra,
Deixei que tu fosses embora.
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