Eu não quero mais escrever
Sobre como dói amar
Como corta a cdarne,
Lâmina sanguinára,
A saudade e o amor.
É tão clichê!
Eu não quero mais escrever
Sobre a morte vindoura
Que me afronta,
E a depressão mensal
-Agora eu sei que é mensal-
E costumeira.
Não quero mais umedecer
A ponta da pena em lágrimas
Brilhantes e chuvosas,
Insistentes!
Como que oriundas
De um cancioneiro sertanejo brega.
Mas não posso regozijar
Pulinhos de alegria,
Muitos menos sorrisos fartos
E abundantes.
Não posso fazê-lo
Se pairo pelas ruas
Quase sem destino
Esperando que um ônibus
Me atropele
E termine com a agonia
Em que vivo agora.
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3 comentários:
Exaltar a dor... sofrer e deixar a doer doer..até não suportar... contundentes os versos que encontrei por aqui... voltarei
as vezes um tiro é melhor q a solidao......credo.
bjos e apareça
Deixe a tristeza se transformar em poesias como essa... É um alívio para a alma da poeta e um prazer para o leitor... Um abraço.
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