E quando teu rosto se entristecia
Um desejo eu setnia
De pegar você
Frágil e diminuto
E colocar dentro do meu coração.
Durante teus devaneios
De noite mal-dormida
Eu buscava a tua calmaria.
Teu olhar de maresia
Que nada me dizia
Muito me assustava
E eu tinha medo do teu eu.
Eu tinha medo dele por você.
Eu ansiava teu silêncio
Porque isso eu sabia entender.
Já estava tão acostumada
Que era fácil de lidar
Mas na tua alegria excessiva
Eu me perdia
E não sabia te encontrar.
Querendo ou não
Eu te amava
E não queria te deixar.
Confiava em mim mesma
Pra te buscar,
Fosse do céu,
Fosse do inferno.
E falhei.
Disso não sinto falta:
Da jornada que cruzei
Procurando por meu anjo.
Sinto falta do meu anjo
Que me amava e precisava
E o amo até este dia
Como eu sempre amarei
Sabendo que um dia
Eu o reencontrarei
Quando corpo não for mais corpo
E matéria for luz.
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Um comentário:
Gostei muito do poema inteiro, mas amei os versos "Quando corpo não for mais corpo / E matéria for luz". Muito lindo!
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