maio 25, 2011

Estações

É no pinga-pinga da chuva
que traço as aquarelas da minha primavera.

Foi com o cinzento da névoa
que pintei tantas telas,
implorando por um raio de sol!

E é no frêmito escaldante
de um eterno veranico de maio
que hoje vivo contigo este amor impudico.

Vila Valqueire, 30 de março de 2010.

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