julho 14, 2008

Fumaça azul

Cumprimento minha velha companheira
enquanto me pergunto
onde deixei a caneta.

As palavras querem sair
mas ainda estão escolhendo quem vai primeiro.
Tiram par ou ímpar na porta da cabeça.

E a fumaça azul sobe...
Inspiro-a,
expiro as partidas de vôlei que não jogo mais.

Inspiro lembranças
e expiro a dor do tornozelo torcido.

Foi-se o último portador da fumaça azul
que restava no maço.

Restaram lembranças inúmeras pra respirar.

5 comentários:

Anônimo disse...

ainda bem que as lembranças insistem , persistem.


Ps: me deu vontade de fumar um cigarro agora. :S

Adrielly Soares disse...

Então eu postei anônimo ali em cima ¬¬
Aim, tecnologia. :X

Unknown disse...

AHAUHAUHAUHAUHAUHAU

O Profeta disse...

E este Sol impõe a claridade
Pôs no celeste a Lua a bocejar
Perdi a conta das estrelas no céu
Ergui-me em bicos para as contar


Voa comigo sobre as emoções

Boa semana

Doce beijo

Ricardo Almeida disse...

Inspiro suas palavras. Suas lembranças agora são também parte de mim. Belo poema!
bjs

Refletidos