abril 17, 2010

tarde de sesta

nessa janela acortinada de lusco-fusco
pintada de cânticos entoados
pelos grilos em seresta,
nada é mais alegre, meu amor
que teu sorriso, projetado do meu travesseiro.

4 comentários:

Thales Rafael disse...

Olá Fern (deduzi que seu nome seja Fernanda, mas como toda dedução é passível de erro e eu não quero arriscar-me às gafes vai Fern mesmo), estou passando para agradecer e retribuir sua visita ao meu blog: o UDEIN.

Nesse momento você deve estar pensando: "Nossa, mas diretamente das cinzas, já que eu comentei nele há quase meio século atrás". Bom, é por aí mesmo. Larguei o coitado de lado por conta de um problema (que provavelmente será tema de outro post gigantesco), mas estou tentando retomá-lo.

Mas não estamos aqui para falar de mim, mas sim do seu texto. Permita-me dizer que senti inveja desse post, mas inveja boa (se é que ela existe). Também tenho um blog de poesias e, ao feitio do UDEIN, todas elas são de uma extensão que beira a chatice. Por isso gosto de poemas que conseguem ser suscintos e ir direto ao ponto. É uma habilidade que eu definitivamente não tenho.

E parabéns pelo post abaixo de alerta para as doações aos que perderam tudo nas enchentes. Sou de Niterói e a cidade paralisou com o caos de uma semana de chuvas. Muitos estão ajudando mas o número de desabrigados é alarmente e, de fato, precisamos fazer nossa parte.

Um grande abraço

Thales Rafael

P.S: Desculpe. Até meus comentários são gigantes.

Adrielly Soares disse...

Ohn que coisa mais lindaaa.
(L)

saudade de você.
menina sabor tutti fruti.

Solange Maia disse...

delicadas palavras Fern...

falam de amor, de sonhos, de saudades...

me deu vontade de correr pro travesseiro o ver o que nele se projeta...

beijo

Blue disse...

Seresta de grilos,
que bela imaginação.
Mas fico com o travesseiro,
onde nele guardo teu sorriso!

Beijos

Refletidos