maio 08, 2005

Desvairada

Ás vezes eu queria ser louca.
Louca louca louca!
Para não me atrelar
Aos arrebaldes de tudo
Para não me responsabilizar
Pelo inevitável!

Por que tudo não pára
Só um segundo
E vira nada?
Nada tudo será!
Expressivo e branco
É possível,moço?

Clarice, vinde a mim!
Um branco sereno
E vadio de sol!
Na terra de ninguém
Brila azul o céu
E diz: acabou!
Por que?
Porque na noite
Tudo faz sentido.

Versos simples
Para transmutar a loucura
De cada mente sã!
Oh,não!
Mais exclamações,mulher?
Não te aguento mais!

Não aguento mais!
Não poder dar aos filhos
Presentes de aniversário!
Os roubarei!
Da loja, os roubarei!

Por um dia
Ou uma vida
Queria ser louca louca
Alguém entendeu?

4 comentários:

Anônimo disse...

Oi Nanda, tendi, rsrs. ÀS vezes dá vontade de endoidar para não ter responsabilidades. Endoidar ou ser criança novamente.
Engraçado este teu poema, o final foi D+. kkkkkk... Beijokas.

Ricardo Almeida disse...

Adorei o poema! De perto ninguém é normal... rssss
bjs

Anônimo disse...

Loucura...
Essa sua "desvairação" foi "phodônica"!!
Coisa de doido...

Bjos!

Neysi disse...

Entender? Não precisa!
Beijo

Refletidos