
Quebrando as ondas de vidro
altiva e orgulhosa,
segue a jovem jangada.
Balança as velas ao vento
regozijando cada rajada
como se pente fosse
para o cabelo de uma bela guria.
O balançar do mar,
paterno, protetor
rebola a jangada
que se abandona
no seu sacolejar.
Tornam-se um, jangada e mar
e já não disputam, não competem.
Pois ela entende, sabiamente
que só assim pode avançar.
Só assim vai além-mar.
8 comentários:
Olá! Você tem vários blogs, né? Escolhi este de imediato pelo título, mas depois vou dar uma passada nos outros, tá?
Belo poema. Uma afirmação do princípio: Se não pode lutar com ele, junte-se a ele. Ao invés de subtraírem-se mutuamente, completaram-se.
Obrigada pela visita e tenha uma ótima semana.
Cheiro grande.
Linda poesia.. sutil e de palavras marcantes....muito bom.
Beijos!
Lindo poema! Ser jangada e mar, esse é o desafio.
beijos
tornam-se um...
que lindo =)
"Minha jangada vai sair pro mar... vou navegar, meu bem querer!"
Fiquei zonza com a foto!
beijos e obrigada pela visita!
E o mar sempre acalmará a alma.
eu continuo sempre gostando das coisas que você escreve.
Linda.
=*
as pessoas tbm deveriam ser como ajangada e o mar... beijos
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