Como pude viver
Um dia que fosse
Sem a inquietude de Carlos
Sem o mar de Cecília
Sem o real de Manuel
Sem o surreal de Clarice?
É tão inesperado e vazio
quanto viver sem o barulho
da minha caneta que,
teimosa, circula o mundo.
E um dia, sem avisar,
se cala.
Se cala.
Com medo, como eu,
se cala.
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4 comentários:
Estive por aqui aprendendo um pouco com o seu blog!!!
Abraço Ademar!!!
que lindo poema...
me calei de sentir profundo;
e a ternura de um silêncio se exala... sutilezas de um mundo.
belo, belo!
;*****
olá... belo poema, bela escrita...
Teu blog é tão lindo como um dakeles antigos papeis de carta. :)
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