setembro 09, 2007

Parcimônia

Deixo agora aviso claro
Pra você não reclamar
Quando o angu desandar.

Não sei ser paciente.
Não sei esperar.
Me ame ou me odeie,
Faça hoje, faça agora.

Porque, meu bem
Não sou calma.
Entre seguir adiante
E esperar você chegar,
Prefiro ver a fila andar.

E é por isso que eu vou embora
Porque você não me quer agora,
Pois é, isto já se fez notar...

Mas se eu te quiser a vero
De novo, eu não espero!
Sempre tenho o que eu quero
E não importa aonde,
Eu iria te buscar.

2 comentários:

Lu Morena disse...

Adorei "pra você não reclamar quando o Angu desandar". Gosto muito de coisas cotidianas no meio de poesias.

Faz um tempinho, eu escrevi uma coisa que dialoga com sua poesia. Chama-se "Quem tem fome tem pressa" (criatividade não é exatamente o meu forte):

tenho fome de tudo
e tenho pressa
quero tudo pra ontem
e do meu jeito

se o que eu busco
não existe
não desisto
eu invento

com unhas e dentes
eu devoro
sem decoro
indecente

Bjins!

Anônimo disse...

É uma mistura de um querer sem paicência para esperar o infeliz que deixou o angu queimar. Não queria estar na pele dele.

Refletidos